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Foto do escritorGiovanna Andrade Correa

Por que o @ de boi subiu?

Atualizado: 18 de jul.

Texto por: Giovanna Andrade Corrêa


Em 2020, a arroba do boi gordo teve valores 18% acima do normal. Já na parcial de junho de 2021, o valor da arroba representa uma alta 50,5% maior que o valor nominal praticado em junho de 2020 (R$209,9).



Mas o que pode explicar essa alta nos preços?


De maneira mais breve, ela pode ser explicada pela alta na exportação, pelo aumento do custo do produtor e também pela oferta restrita de boi gordo pronto para o abate.


Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume de carne bovina exportada na primeira semana de junho alcançou uma média diária de 8,1 mil toneladas/dia, um avanço de 11,95% em relação à média de junho/20. Isso pode ser explicado por dois fatores principais. Entre eles, o aumento da demanda por parte da China, compradora de cerca de 60% da carne bovina exportada pelo Brasil, e pela alta do dólar, que faz com que a arroba brasileira esteja entre uma das mais baratas para o mercado externo.

Somado a isso, como a pecuária vive de ciclos, a valorização dos animais de reposição e do boi gordo permitiu que os produtores tivessem de reter as fêmeas nas fazendas para a produção de novos animais, o que diminuiu a oferta de animais para o abate e sustentou os preços em alta.


Por fim, outra questão que eleva os preços da carne às alturas é o aumento do custo da produção. Lygia Pimentel , diretora da Agrifatto, afirmou em entrevista ao Canal Rural que o custo da produção subiu ainda mais que o preço do boi gordo, atingindo cerca de 70% no último ano. Dentro desse aumento temos embutido a alta no preço dos grãos usados na ração animal, entre eles o milho e a soja, além de altas nos combustíveis, na energia elétrica e nas embalagens.

Ainda assim, segundo Lygia, a alta do bezerro e do boi gordo não foi transferida diretamente para o consumidor final, pois enquanto os custos de produção da pecuária subiram 70% no último ano, a proteína que chega ao varejo teve alta de 35%. Isso significa que cada vez mais os produtores precisam estar atentos ao mercado e sendo orientados de maneira correta para evitar o prejuízo na sua produção.


FONTES CONSULTADAS


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